A cratera não era tão grande mais possuía uma montanha razoável em sua volta com cerca de 10 km de altura nas suas laterais, uma vez que o jipe já sairá de dentro dessas montanhas pelas cavernas nos subsolos era só seguir reto até as placas e fazer a conexão manual dos cabos elétricos.
Nada além de algumas rochas deixadas pelo
asteroide na formação da cratera podiam impedir a viagem, e como o sol ainda
estava a pique o eletricista dirigia velozmente o jipe em direção aos robôs que
assentavam a última das placas solares.
A chegarem
começaram a conectar cada cabo com sua devida ponta já preestabelecida e
numerada. O trabalho rendia favoravelmente e tudo colaborava para que fosse
feito antes das 18:00h marcianas.
Por fora da
cratera, porém os ventos já haviam atingindo o dobro da velocidade do interior
e já se tornavam cada vez mais perigosos pois poderiam provocar tempestades com
rochas e grãos de areia parecendo um jato mecânico.
A comunicação era
feita diretamente com o laboratório que dava um parecer da quantidade de
energia gerada a cada nova placa conectada. O sistema já estava quase fechado,
quando uma das placas se soltou do suporte exigindo dos robôs uma adequação de
mais ou menos 1 hora extra de serviços.
Isso poderia fazer
com que a viagem de volta as cavernas fossem atrasadas em mais alguns 40
minutos cruciais, pois a noite o tempo poderia congelar o solo e o oxigênio dos
trajes especiais estavam acabando.
Ao relatar o fato ao
comando superior, o Eletricista, pede o envio de um drone com mais três
cilindros de oxigênio. As condições climáticas, porém já davam
sinais de que deveriam partir imediatamente sobre a pena de ficarem presos no
meio da cratera que seria atingida por um ciclone no findar da tarde.
Enquanto ligavam a última
das placas e o drone já se aproximava do local, um grande bloco de pedra passa
riscando o teto da cratera e se desmonta próximo ao jipe.
Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário