terça-feira, 5 de outubro de 2021

O PROJETO

 

 

           Um manual para a sobrevivência e comportamento da população fora distribuído a todos com regras especificas e dos locais proibidos, que deveriam ser evitados, sob a pena de contraírem parasitas. Qualquer sintoma anormal deveria ser comunicado as autoridades superiores. Se fosse necessário seriam levados a uma área de quarentena da qual poucos sairiam.

      Como toda colonização medidas duras e drásticas deveriam ser tomadas em função do bem maior que era a conquista do planeta vermelho.

        O presidente americano vendo-se preso a Marte para sempre pois já tinha seus 70 anos bem vividos e deixado sua família querida e respeitada em Nova York começa a pensar em outra forma de voltar ainda vivo a Terra. Mais sem um dos motores atômicos seria impossível cogitar tal esperança.

      Além disto, poderia haver um motim da população civil, que também desejava voltar a Terra para poder descansar seus corpos próximos aos dos seus entes queridos.

      Já havia se passado um mês e as placas já estavam sendo fixadas as laterais da cratera marciana, onde era necessário fazer as ligações dos cabos elétricos e mandar a eletricidade direto para o laboratório de onde a poderiam purificar o ar e dar início a novas experiências biológicas.

      O eletricista John Eduard tinha agora que sair a campo para fazer as ligações dos cabos na plataforma e provavelmente seria a primeira pessoa a receber diretamente os efeitos da atmosfera marciana já que os outros se alojavam em túneis subterrâneos.

      Um jipe adequado e roupas especiais haviam sido criadas para esse momento de enfrentamento, onde os ventos e a temperatura do planeta variavam constantemente. Era necessária uma ligação rápida e cirúrgica para que tudo desse certo o mais breve possível.

      Com mais dois assistentes, o eletricista John Eduard se direciona a abertura de uma das portas de aço do sistema de túneis ligados a superfície. Os ventos lá fora haviam sido medidos a cerca de 60 km/h, o que era um dia normal e momentaneamente calmo no planeta vermelho, com medias atmosférico sempre maior do que 200 km/k. A porta se abriu lentamente e os técnicos já dentro da cabine do jipe se locomoviam vagarosamente até uma das saídas da caverna.

     Eles deveriam ir até as bordas da cratera onde os robôs já haviam posicionado as placas e eles ligariam os cabos e só assim poderiam retornar.

 

Continua.


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