Um manual para a sobrevivência e comportamento da
população fora distribuído a todos com regras especificas e dos locais
proibidos, que deveriam ser evitados, sob a pena de contraírem parasitas. Qualquer
sintoma anormal deveria ser comunicado as autoridades superiores. Se fosse
necessário seriam levados a uma área de quarentena da qual poucos sairiam.
Como toda
colonização medidas duras e drásticas deveriam ser tomadas em função do bem
maior que era a conquista do planeta vermelho.
O
presidente americano vendo-se preso a Marte para sempre pois já tinha seus 70
anos bem vividos e deixado sua família querida e respeitada em Nova York começa
a pensar em outra forma de voltar ainda vivo a Terra. Mais sem um dos motores
atômicos seria impossível cogitar tal esperança.
Além disto,
poderia haver um motim da população civil, que também desejava voltar a Terra
para poder descansar seus corpos próximos aos dos seus entes queridos.
Já havia se
passado um mês e as placas já estavam sendo fixadas as laterais da cratera
marciana, onde era necessário fazer as ligações dos cabos elétricos e mandar a
eletricidade direto para o laboratório de onde a poderiam purificar o ar e dar
início a novas experiências biológicas.
O eletricista
John Eduard tinha agora que sair a campo para fazer as ligações dos cabos na
plataforma e provavelmente seria a primeira pessoa a receber diretamente os
efeitos da atmosfera marciana já que os outros se alojavam em túneis
subterrâneos.
Um jipe adequado e
roupas especiais haviam sido criadas para esse momento de enfrentamento, onde
os ventos e a temperatura do planeta variavam constantemente. Era necessária
uma ligação rápida e cirúrgica para que tudo desse certo o mais breve possível.
Com mais dois
assistentes, o eletricista John Eduard se direciona a abertura de uma das
portas de aço do sistema de túneis ligados a superfície. Os ventos lá fora
haviam sido medidos a cerca de 60 km/h, o que era um dia normal e
momentaneamente calmo no planeta vermelho, com medias atmosférico sempre maior
do que 200 km/k. A porta se abriu lentamente e os técnicos já dentro da cabine
do jipe se locomoviam vagarosamente até uma das saídas da caverna.
Eles deveriam ir até
as bordas da cratera onde os robôs já haviam posicionado as placas e eles
ligariam os cabos e só assim poderiam retornar.
Continua.
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