Um relatório feito pelo oficial de bordo Jeferson
Solys detecta a perda de um dos motores de propulsão do cargueiro e a
destruição de uma quantidade mínima de placas solares. Seria necessário reparar
a nave para o retorno à Terra, caso contrário essa avaria poderia fazer com que
o cargueiro jamais retornasse do planeta vermelho.
O presidente então convoca
a todos para discursar em uma das principais plataformas das minas de óxido de
ferro. No seu discurso ele elogia a habilidade do piloto Edward
John Victor sem a qual a missão não teria atingido o resultado mesmo com as
avarias detectadas. Aproveita também para abraçar virtualmente sua família em
Nova York e todo o povo americano, além de mandar um recado amistoso aos outros
povos pela colaboração da colonização de Marte.
Ele, porém não
deixa claro seu retorno a Terra por motivos dos engenheiros terem detectado a
perda total de um dos motores atômicos do cargueiro.
Os robôs já
estavam posicionando o laboratório no local definitivo para purificação do ar
da estação, mas faltavam ainda as placas serem levadas a superfície onde
poderiam captar a energia solar adequadamente. Esse era um passo sine
qua non para a segunda parte da missão.
O biologista
Marck Lukest estava ansioso e tudo dependeria dessa missão fora dos túneis
cavados a mais ou menos 50 metros de profundidade. As placas deveriam ficar
próximas as laterais da cratera, pois ali os ventos solares eram
sistematicamente mais fracos. Os robôs seriam primordiais para levarem as
placas até o local e assim o engenheiro eletricista John Edward faria a ligação
dos cabos.
A
população civil que iria retornar a Terra não fora avisada adequadamente sobre
as avalias do motor do cargueiro e aguardavam ansiosos pela notícia do retorno
que não saia. Havia muitos velhos e doentes e também feridos pelas rochas do
planeta que ao serem cavadas nos túneis costumavam se soltar se não fosse
bem revestida.
A
colonização poderia trazer ou levar diversos vírus e bactérias, por isso um
infectologista observava e media a temperatura dos trabalhadores que iam e
vinham dentro minas de óxido de ferro.
Banheiros
químicos eram construídos a cada 100 metros e a desinfecção era sempre
obrigatória para que não se propagasse doenças desconhecidas.
Continua...
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